Em um país com uma média 7 cabeças de bois e ovelhas por cada habitante, o gás metano oriundo do arroto desses animais contribui diretamente com o efeito estufa
O pequeno arquipélago no sudoeste do Oceano Pacífico está dando o que falar ao anunciar seus planos para taxar o arroto de seu rebanho.
Taxar os gases emitidos por bois e ovelhas
Antenado com a importância dos países combaterem as mudanças climáticas, o governo local anunciou que pretende taxar os gases emitidos por bois e ovelhas para combater a crise climática. Vale considerar que em seu processo de digestão, esses animais exalam o gás metano, um gás que contribui diretamente para o aquecimento global.
Federação Nacional dos Fazendeiros aprova a proposta
Andrew Hoggard - que é produtor de leite e presidente nacional da Federação Nacional dos Fazendeiros disse que aprova amplamente as propostas. “Trabalhamos com o governo e outras organizações há anos para chegar a um plano que não acabe com a agricultura na Nova Zelândia. Estamos felizes”.
A proposta é que a receita desse novo imposto seja usada para pesquisa e desenvolvimento de soluções objetivando a adoção de técnicas de baixo carbono na agropecuária, considerando que quase 50% de todas as emissões de gases de efeito estufa na Nova Zelândia são provenientes do setor agropecuário.
Precisamos reduzir a quantidade de metano
“Não há dúvida de que precisamos reduzir a quantidade de metano que estamos colocando na atmosfera e um sistema eficaz de precificação de emissões para a agricultura desempenhará um papel fundamental em como conseguiremos isso”, afirmou James Shaw, ministro de Mudanças Climáticas.
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